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Foto e biografia: http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com/

 

 

ELZA MARIA FRAGA DOS SANTOS

 

( Rio de Janeiro – RJ – Brasil )

 

 

 

Nascida Elza Maria Fraga (o 'dos Santos' veio por casamento) numa quarta-feira, de um 10 de agosto de 1949 já com cheiro de mofo.
É Poeta, contista e cronista, além de Contadora de Histórias (Arte oral e escrita)com trabalhos publicados em várias Antologias, entre elas:
*Anuário de poetas do Brasil - 1985 e 1986,
*Escritores brasileiros -1985,
*Momento literário - 1985,
*Casa do poeta Rio-Grandense - 2006.
*Antologia Circuito Literário Conversa com Verso - 2009

Com participação nos E-BOOKS
*Comunidade à Flor da Pele
*Saciedade dos poetas vivos-digital, volume 6.

Moção da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro
pelo trabalho em prol da Cultura na Zona Oeste (Várias).

Atualmente publica nos blogs:
http://contosincantos. blogspot.com/
http://tempoinverso.blogspot. com/
http://versoinverso.blogspot. com/>

 

 

POETAS BRASILEIROS DE HOJE 1985Rio de Janeiro: Shogum Ed. e Arte, 1985.  114 p.       Ex. bibl. Antonio Miranda

 

CONFISSÃO

Olha
queria te contar
desse meu alcoolismo,
dessa minha gana suicida,
dessa vontade de entregar a vida
de volta ao Criador...
Olha
queria te falar
do ser que sou
e nunca te conto...
Queria revelar sem mais
enfeites
esse ser humano — imperfeito.
Queria te dizer
sobre os meus medos,
sobre as pequenas falhas
e acertos,
queria te dizer das minhas
neuras,
que durmo nua
e choro a noite — à toda...
Queria te mostrar
esta mulher
nem sempre segura
e madura
que, como qualquer outra
mulher,
rasga a roupa nos momentos
de loucura...
Queria te dizer que sou carente
de afeto e de ternura...
Que fico gata se me aconchego
nos teus braços
e fico pantera se me negas
os teus laços...
Olha
queria te contar
e o tempo é curto,
que o micróbio da paixão —
epidemia e surto —
me dominou e virosou as minhas
células...
Queria que soubesses,
se ainda há tempo,
que vivo da vivência do momento
em que tive a boca presa
na tua boca...
E que a experiência que me passas
é maior — muito maior  —


que o tédio,
e que a dor das tuas idas
é sem remédio...
Fico doente por saber-te ausente.
E que sou
mulher
e tua
— apenas isso —
É pouco!
Olha
queria que me olhasses
consciente
desse meu milésimo apelo,
de que não amo muito —
tipo amor convencional: Modelo
Eu amo TUDO!

 

*

*

VEJA e LEIA outros poetas de SÃO PAULO em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/sao_paulo/sao_paulo.html       

 

Página publicada em outubro de 2021


 

 

 
 
 
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